Cozinha ritualística.
Também conhecida como cozinha de santo, tradição e sabor.
Também conhecida como cozinha de santo, tradição e sabor.
Todo terreiro que se preze, seja de Umbanda ou de Nação, tem a sua cozinha de Santo. Não necessariamente um espaço físico, mas quando se diz uma “cozinha de Santo”, é o respeito e conhecimento desta deliciosa tradição. Uma pessoa deve ser a responsável por esta “cozinha”, uma Iabassê, que conhece as preferências dos Orixás e sabe dos preceitos sagrados para o preparo das comidas.
A maioria dos Orixás foram Reis, em tempos imemoriais, e, portanto, a forma de servir a comida deve observar toda a pompa e a realeza que o assunto exige, além é claro de conhecer certas proibições, chamadas de “quizila”, que nada mais é do que alguns alimentos ou temperos que determinado Orixá não gosta ou faz alusão a alguma passagem negativa em suas histórias (os Itãs).
Por exemplo, Oxalá não aceita sal nem bebidas alcoólicas em suas oferendas, Ibeji gosta de alimentos doces, Obaluaiê gosta de dendê mas não de Sal, Nana não aceita que seus alimentos sejam cortados com faca (veja a importância de saber preparar da forma correta para cada Orixá).
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Todo este ambiente mágico, regado a fortes e irresistíveis temperos, resultam numa das maiores riquezas culturais da Umbanda, do povo-de-santo, que com certeza influenciou e influencia a culinária brasileira. E pode ser aprendido, pode e deve, pois saber servir corretamente seu Orixá é saber agradar a um Pai/Mãe que muito te ama.
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Trecho extraído do livro
Umbanda de Barracão
Todos os direitos reservados
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