ORIXAS
Orixás são elementos da natureza, e cada Orixá
representa uma força distinta.
Quando cultuamos os Orixás, cultuamos também as forças
elementares oriundas da água, da terra, do ar, do fogo.
Essas forças em equilíbrio produzem uma energia,
denominada axé, que nos auxilia no nosso dia a dia,
ajudando para que o nosso destino se torne cada vez mais
favorável.
Assim sendo, quando dizemos que adoramos Deuses, nos
referimos a adorar as forças da natureza, forças essas
pertencentes á criação do Deus Supremo. Olorum.
A grande maioria das nações africanas, anteriores à era cristã, conheciam a existência de Olorum como o grande criador, o Ser Fundamental.
Olorum é o Todo.
Os Orixás são a junção das energias de todo os elementos
da natureza, e cada elemento da natureza é representado
por um Orixá.
Aprendemos a sentir e a
manipular essas energias
individualmente através de
cada Orixá.
Os filhos nascidos sobre a
influência do Orixá detém
mais energia do seu Orixá
influente que os filhos de
outros Orixás.
Os Orixás foram os
primeiros seres que habitaram a Terra, e dividem-se em
duas qualidades: os Orixás Funfuns e os Orixás de
Predominância. Em total existem 401 Orixás.
Os Orixás Funfuns são os seres que criaram
o nosso Universo.
Orixás de Predominância, são aqueles que descenderam
dos Orixás Funfuns, e a sua função era povoar o planeta,
espalhando dublês por todo o mundo.
Durante a sua estadia na Terra, os Orixás tiveram muitas
aventuras fantásticas, devido à sua força sobre os
elementos da natureza.
Muitas das suas façanhas e ensinamentos são citadas em lendas.
Após a sua passagem pela Terra, os Orixás de
predominância recolheram-se no Orun, de onde têm como
função auxiliar os seus semelhantes na Terra em busca da
evolução e da comunhão universal.
Os nossos Orixás, Imalés, cultuados na religião do axé.
No Rio Grande do Sul predominou o grupo sudanês,
queidentificam-se pelos negros da costa do Guiné ou
Nigéria, região de Benim, cidade com mais de 6.000 anos.
Descendem deles as
os Geges, Igexá
e Oyó.
Os Bantus
represetamos
Congos, Angola,
Cabulas e Cambinas.
A misturança se fez nos navios negreiros e na necessidade
de cultivar a religião ancestral.
A dispersão fez com que houvesse a mistura e dela
surgiram não apenas dialetos diferentes como também
fizera com que Sudaneses e Bantos, praticassem a mesma
religião, porem com adaptação nas liturgias, nos
fundamentos, feituras dos orixás, hierarquia e axés.
No Brasil um outro ponto foi agravante para que se
perdesse um pouco mais a origem.
O sincretismo, misturando
a crença em uma energia e
seguindo as pregações
sobre determinada alma
imortalizada pelo próprio
homem.
Como é o caso dos santos
católicos.
Mas isso realmente não importa, o fundamental é manter o
máximo possível a cultura sudanesa, o nosso batuque, que
embora tenha muito do sotaque africano, tem em
supremacia a nossa crença nos orixás, nas energias, nos
Odús, ressurgidos na senzala.
Para assistir aos desencarnados, os Orixás contam com o auxílio dos seus servidores, espíritos de luz em diferentes estágios de evolução, entre os quais estão Exús, Pombas-gira, Erês e Caboclos.
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